sábado, 15 de dezembro de 2007

Casa Velha

Um ermo. Mato profusamente verde.
Reboco desnudando tijolos encarnados.
Madeira velha enredando cupins.
Telhado escorrendo fiosdelágrimasdetempo
Enlaçando nós-cegos ao céu sempre novo.

As árvores entoando a canção
(fúnebre)
do vento.

Casa- ruína indiferentemente
Sendo.

Nenhum comentário: