À sombra da árvore salgada eu sentei.
O choro arvorava segredos.
Sentei, e fiquei.
Cascastas borbulhantes de sal despencaram das folhas
E o silvo da clorofila calou meus olhos vendados.
Havia paz, e febre.
Adormeci molhado de orvalho salgado
E ceei o despencar da noite na sombra da árvore.
Segredos despencados, furtivos.
Silêncio de penumbra.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
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2 comentários:
Culpa!
"Crucifica-o!" (rs)
...
Quando escrito sobre o silvo da clorofila tentei aqui um exercício metafísico,,, me fez em desconforto...
Bela escrita,
Abraços e salobras invenções!
belo começo de ano.
excelente poema.
abraços
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